domingo, 28 de outubro de 2012

Será??

Agonizando pensamentos incertos,
Criando almas monstruosas por caminhos desertos.
Não adiantaria ser Freud nesses momentos,
Pois nem Shakespeare conseguiria explicar tantos pensamentos.

Profundas e doentias questões,
Transformadas em uma bola gigantesca de duvidas sem noções.
Nem Einstein, com toda sua genialidade,
Poderia compreender tudo isso.

Thomas tinha um proposito com a lâmpada,
Será que ele queria que víssemos além da escuridão??
Será que queria acender nossas almas??
Talvez sim, talvez não, só ele próprio sabe.

Talvez Santos Dumont pensasse em sua amada,
Quando em sua "telha" bateu a ideia de um avião.
Será que não queria encontra-la??
Uma linda dama tão distante dele.

E mesmo Hitler e Napoleão,
Com seus pensamentos dominantes,
Não deixaram uma vez sequer serem levados pelo amor.
Será que sempre foram rudes e egoístas em seus pensamentos??

Gandhi dizia que tudo que fizemos na vida será insignificante,
Mas é muito importante que façamos.
Aonde ele queria de fato chegar??
Será que ele tem razão em meio a essas palavras simples??

No mundo em que hoje vivemos nada mais tem uma explicação,
Muito mais após descobrirmos que nosso país nunca foi descoberto,
Não em 22 de abril de 1550, não por Pedro Alvares Cabral.

Será que a vida que achamos viver não se passa de uma farsa??
Será que os corruptos lá de fora não querem só nós manipular??
Será que um dia poderemos saber a verdade sobre tudo isso,
E deixaremos de ser fantoches ignorantes??

Quem sabe um dia não é mesmo??


Gabrielle Colturato

sábado, 27 de outubro de 2012

Final

O sangue escorria por entre seus dedos,
Igualmente como as lagrimas em seu rosto.
Cada dolorosa lembrança era causa de uma nova marca,
Uma coleção infinita de cortes por seus braços.

A noite sombria abraçava sua dor inacabável
E dentro do silencio obscuro brilhava um canavial escarlate.
Sonhos despejados em momentos intermináveis sua memoria,
Sobrará-lhe pouco espaço na coisa rude que o mundo se tornou.

Marcas sem fim guardaria para a vida,
Lembranças de uma vida nada agradável 
Pouco sadia, e nada fácil de se lidar.

Aquilo virara uma doença sem cura,
Mexendo totalmente com sua cabeça e lhe levando ao fim.
Perdera tudo com atitudes fúteis e fracas,
Seu mundo, sua vida, seus amigos.

Mas nada mudaria aquela sede pela dor,
E junto do sangue sua vida lhe ia,
E ao seu ultimo suspiro, viveu o que as pessoas lhe privaram,
Com um ultimo sorriso no rosto partiu.


Gabrielle Colturato