domingo, 25 de março de 2012

Trancada de si...


Em tão pouco tempo tudo mudou, inclusive sua vida,
Se privar de tudo é sua única saída.
Se privar também de seu amor, que lá fora á espera,
Jogando pedras em sua janela e cantando versos de amor.

Trancada em seu quarto, á alguns dias esta,
Chorando e se livrando da magoa que todos causaram em seu coração.
Não vê mais felicidades para viver, nem mesmo vê motivos para perdoar,
Encostada a porta olhava para os portas-retratos que forram sua estante,
Agoniada com todas as lembranças, chora cada vez mais.

Quando se dá conta que a cantoria acabou,
Aliviada pelo fato de ele ter desistido, decide secar seu rosto e ir a varanda.
Olhou ao seu redor e deparou-se com um rosto,
O rosto que a dias tem evitado, e percebe que nada adiantou.

Uma troca de sorrisos ocorreu, sorrisos puros, mas simples,
Olho no olho inevitavelmente, e em um instante se veem em um abraço.
Após muito chorar, se dá conta que o ama mais que tudo,
E que se trancar de si própria, não irá mudar,
Agora em seus braços consegue saber, que só ao lado dele mudará.

Não tem motivos mais para chorar, pois junto do seu amor esta,
Sua vida agora tem sentido, voltando ao antigo caminho.
Sorrisos agora sempre estampam seu rosto,
E as únicas lagrimas que se esvaiam, são as de alegria.
Encontrou então seu príncipe encantado
Junto dele, viverá seu “final feliz”

Por: Gabrielle Colturato
Base em: Crônica Forte, Autora: Paula B. Gonçalves...

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