quarta-feira, 2 de maio de 2012

Segredos...

Meus lindos e adoráveis leitores, trago-lhes uma crônica de uma pessoa que eu gosto muitoooo mesmo, minha Bigadeinho do Bem, Paula G de Brito... Há um tempo atrás pedi para que ela fizesse uma crônica, expliquei para ela uma seguinte situação que uma amiga minha estava passando... Espero que gostem por que eu amei, e se não se importarem visitem o blog dela...


Ela já estava cansada de carregar aquele peso no coração. O peso de amar alguém. Eles haviam sido amigos durante mais tempo que ela esperava. E ela aguentou muito mais tempo que esperava também. Suspirou cansada, nem havia saído da cama ainda. Todo dia era assim, ela acordava feliz por saber que iria vê-lo, mas também triste por saber que teria que guardar mais uma vez o 'eu te amo' que lhe vinha a garganta toda vez que o olhava.

Ela queria dizer, mas o medo a impedia. Contou isso apenas para uma pessoa, não imaginou que essa pessoa iria contar.

Ele descobriu, era apenas isso que conseguia pensar, o que faria agora? Como as coisas ficariam agora?

Ela tentou por diversas vezes falar com ele, queria saber o que ia acontecer. Ele devia ter as respostas, afinal, tudo agora estava nas mãos deles e isso não a deixava mais tranquila.

Para o seu desespero, ele não foi para a escola na semana seguinte, não atendia suas ligações. Pensou na possibilidade de ir na casa dele, mas e se ele estivesse fazendo isso de propósito? Eram tantas perguntas que a cabeça dela foi atingida por uma enxaqueca que a fez ficar em casa o dia inteiro.

Um mês e nada. Quando ele finalmente voltou. Ele parecia diferente, não era uma diferença física, longe disso. Era algo em sua postura. Ele a ignorou o dia inteiro e ela disse a si mesma que merecia aquilo. Ou será que não?

Ela se levantou da banco e esperou ele ficar sozinho. Se aproximou dele e pegou sua mão. Ele se virou meio confuso e olhou para ela. Ela se aproximou dele e disse em seu ouvido o que ele estava fazendo?

- Fugindo de mim? - ela disse em um sussurro.
- Nunca - ele disse de olhos fechados.
- Então o que está fazendo? Por que é isso que parece.

O seus olhares se encontraram e palavras não foram precisas. O beijo que aconteceu não fora igual aos que ela já deu. Foi algo diferente, pois os dois consentiam.

- Eu te amo. - ela disse de uma vez só. Era tão bom poder dizer isso.
- Eu também te amo - e era tão bom poder escutar.

De: Paula G de Brito
Para: Gabrielle Colturato.
PS.: Ficou horrível, não consegui fazer melhor, minha mente não está me ajudando esses dias. Peço perdão, Gabi.


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