segunda-feira, 6 de abril de 2015

O que será de nós no futuro?

Hoje pela manhã, dois professores estavam passando de sala em sala para conversar com nós, alunos, sobre a greve de professores que está rolando. Eles responderam algumas perguntas, e deram algumas explicações sobre o que está acontecendo, e sobre os verdadeiros motivos da paralisação. Além de pedir a nossa colaboração de diversas formas.

A minha grande pergunta, é: O que seremos de nós no futuro, se hoje, não tivermos, em sala, uma educação de qualidade, e algumas condições básicas de infraestrutura?

Bom, existe uma historia (não sei, se  é ou não verídica) que todo ano gosto de relembrar no dia dos professores, sobre no Japão, o único profissional que não tem obrigação de se curvar a um imperador é o professor, afinal, não se fazem imperadores sem professores.

Os professores não paralisaram apenas com o intuito de terem um reajuste, e digo que, mesmo se fosse, eu apoiaria a greve da mesma forma, pois é ridículo um profissional tão influente na vida de todos, ganhar tão pouco. Eles paralisaram exigindo melhores condições para ensinarem e passarem seus conhecimentos ao futuro, à nós.

Imaginem uma sala de aula com cinquenta alunos (ou mais) na flor da adolescência que, por qualquer coisa misero fato, já faz festa e farra dentro da sala. Agora pense quanto tempo um professor é obrigado a perder de sua aula para acalmar este cinquenta alunos que não param de gritar, farrar e tantas outras coisas que vemos os alunos fazendo durante o momento de aula. Pensou? Agora me diz, enquanto diversas salas foram FECHADAS, outras foram SUPERLOTADAS? Enquanto professores perderam emprego devido a este fechamento, outros nem aula conseguem dar devido ao excesso de alunos em sala?

Chega a ser surreal uma situação desta! Mas bem, é a nossa realidade!

Minhas fontes são pequenas, e posso até estar falando besteira, algo que eu duvide que esteja. Mas enquanto muitos andam dizendo que o único interesse dos professores é um aumento (e aí está mais asneira, pois não é aumento, é reajuste, e tem diferença), o verdadeiro motivo é não por eles, mas por nós. Para uma diminuição de alunos em sala para que, talvez dessa forma, eles consigam passar seus conhecimentos e ensinar para valer, sem fingimentos, sem acharmos que estamos aprendendo e eles ensinando! Pois cá entre nós, não dá para aprender com um monte de gente gritando e falando mais alto que o professor.

Eu apoio, sim, a greve dos professores! Apoio, sim, todos os motivos declarados para tal paralisação. Eles querem ensinar, e eu? Eu quero ter um ensino decente, e de qualidade, pois eu sei que se não tiver isto, no futuro não serei nada, ou pelo menos, não serei nada que valha a pena ser!!!



Gabrielle Colturato

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