quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A Carta de Canela...

A carta ainda esta na bancada,
Junto com a caneca de chá,
Cheia pela metade com o chá de canela
O favorito da menina dos olhos de cristais.

Uns cristais tão lindos, mas cheios d'água
Por motivos que ninguém sabe,
Nem mesmo o causador dessas lagrimas,
Nem mesmo o inventor dessa historia.

Tudo que todos leem por aí, teve um motivo para ser escrito,
O meu é simples, e você caro leitor, o conhecerá daqui a pouco.
Antes, deixe-me começar a historia,
Através de versos simples de um poema lhe contarei.

Olhos de cristais, era um "menina"
Mas era um menina negada, e abandonada pelo mundo,
A diferença era em seu jeito de ser:
Suas amigas: Delicadas, ela: Relaxada.

Foi quando em seu aniversario um espelho ganhou,
Um espelho lindo por sinal,
Colocou-o na melhor parede de seu quarto,
E ao som de uma valsa, bailou a sua frente.

Refletindo no espelho estava uma bela imagem,
Talvez de uma pessoa que existia,
mas que poucos conheciam,
Ou vice versa....

Ela sonhou naquela noite com um belo rapaz,
Cujo olhos castanhos claros realizavam seu sonho,
Mas ela não descobriu que sonho era este,
Pois, na porta alguém batia, e este era seu destino.

Olhos vibrantes a encaravam,
Uma coisa penetrante, que a encantou,
O mesmo par de olhos, que naquela noite ela sonhou,
Estava ali a sua frente, sem nem quer pestanejar.

Após, muitas canecas de chá,
Vem um doce beijo a tona, para me perturbar,
De um gosto irresistível,
Sempre de um toque sensível.

E quando aquele "broto" foi-se embora,
Deixou abaixo de sua caneca um carta perfumada,
Com o leve aroma de canela esta impregnada,
Tanto do chá, mas mais ainda por causa daquele perfume acanelado.

Ela lia cada linha da carta, vagarosamente,
Sabendo que tinha perdido algo importante...

Mensagem: " Quando o destino bater à sua porta, vestido com os traços de um belo rapaz e de olhos claros e penetrantes, convide-o para entra e de forma alguma deixe-o parti, pois não é por acaso que ele bateu na sua porta..."

De: Gabrielle Colturato
Para: Cintia M. Gonçalves

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