Andei preso em uma fria bola de vidro,
Parecidas com aquelas natalinas.
Só que na que estive, só você tinha acesso,
Entretanto, abriu muito aos mãos enquanto me segurava,
E acabei caindo, em um fundo e escuro abismo.
Mas, mãos desconhecidas, porém gentis me acudiram,
Gentis o suficiente para me libertar de toda a frieza que me cercava.
Salvo por mãos angelicais, que me trouxeram à lucidez,
E que fizeram dar-me conta de todo o tempo perdido em vão,
Por alguém que nunca mereceu meu coração.
Hoje estou liberto dos males que sempre me trouxe,
Pela solução que sempre desejei.
Gabrielle Colturato
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