quarta-feira, 10 de abril de 2013

Mãos Libertadoras

Andei preso em uma fria bola de vidro,
Parecidas com aquelas natalinas.
Só que na que estive, só você tinha acesso,

Entretanto, abriu muito aos mãos enquanto me segurava,
E acabei caindo, em um fundo e escuro abismo.
Mas, mãos desconhecidas, porém gentis me acudiram,
Gentis o suficiente para me libertar de toda a frieza que me cercava.

Salvo por mãos angelicais, que me trouxeram à lucidez,
E que fizeram dar-me conta de todo o tempo perdido em vão,
Por alguém que nunca mereceu meu coração.

Hoje estou liberto dos males que sempre me trouxe,
Pela solução que sempre desejei.


Gabrielle Colturato

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