quinta-feira, 11 de abril de 2013

"É isso que quero para mim?"

Hoje, eu estava deitada pensando em alguns acontecimentos diários, como sempre, e por algum momento pensei em como as coisas mudam tão rapidamente, desde gostos a pensamentos totalmente expressivos, nós mesmos mudamos.

Pensei também, na forma como as pessoas, as vezes, temem demonstrar e aceitar essas pequenas mudanças que ocorrem dentro — e fora — de nós. E, na maioria das vezes, por esconder tudo isso, acabam se esquecendo o quão importante é a nossa identidade.

Muitas vezes, penso que temos medo de nós mesmos, e pior ainda, de não sabermos como lidar com a pessoa que nos transformamos, de desaprovarmos algumas das experiências que são acrescentadas diariamente — mensalmente e anualmente — ao nosso "currículo de vivências" e que quando formos bem velhinhos não gostemos da pessoa que nos tornamos.

Durante essa semana, vi no meu Facebook uma imagem que dizia: "A criança que você era se orgulharia de quem você é hoje?" E cheguei a conclusão, de que as crianças que muitas pessoas ao meu redor eram, não se orgulhariam por completo em quem elas se tornaram. Mas afinal, por que ela não se orgulharia? Talvez seja por que ela não lhe entenda, tenha uma mente fechada demais para compreender o porquê se tornou no que é hoje.

Suas escolhas, seus erros, casa caminho que seguir tornará você em quem será futuramente. Então, antes de qualquer atitude, pense se realmente é isso que vai ter orgulho de contar para seus filhos e netos. Pois é tudo isso que carregará para sempre junto com você. Então pense sempre: "É isso que eu quero levar comigo futuramente?"

Pensar não mata e, ainda, é livre e de graça.


Gabrielle Colturato

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