domingo, 13 de janeiro de 2013

A Busca

Andará sozinho por milhas e milhas,
Buscando aquilo que lhe fora roubado
Tirado ferozmente de sua vida, e se si mesmo.

De um beco escuro via a luz, a tão chamativa luz,
E por mais que ela não lhe pertencesse mais
Desconcentrava-o de qualquer busca incessante,
Pois se aquela linda luz ainda lhe pertencesse
Nunca se importaria com qualquer perda, seja ela qual for.

Observando aquele beco sombrio chegara então a conclusão que
O beco era como sua vida, escura e sombria,
A luz era como algumas pessoas que faziam parte dela
E a busca que deixará de lado era como todo o resto das coisas que nela se encontrava,
Tudo aquilo que era impedido pelas pessoas que conhecia.

Um beco, a magnífica luz e uma busca: todo o resumo de sua vida,
Seu sonho, e sua grandeza de viver lhe perderam por aquelas milhas
Sinal de que uma nova busca teria de começar,
Juntando-se as muitas outras que temeu terminar.

Temeu porque tinha medo das coisas que poderia encontrar,
Amedrontava-se, também, com as coisas que teria que buscar
E que aquilo poderia lhe custar.


Gabrielle Colturato

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