segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A Carta

São Paulo, 24 de setembro de 2012.   Às 01:30 a.m.

Bom dia amor, parece que foi ontem que a gente ficou juntos a manhã inteira brincando, e lá na hora da despedida você me beijou, aí eu me apaixonei. Mas não foi ontem, fazem quatro meses, quatro meses que poderiam ser de lindas lembranças de amor e pans, mas não é bem assim, não foi assim.
As coisas mal começaram e já, infelizmente, tiveram um fim, e sabe, por mais que para você eu tenha sido só mais uma peguetti, você fez  com que eu sentisse de novo todas aquelas sensações loucas e espetaculares.
Não tem como não te agradecer, por menor tempo que tenha sido, me fez feliz, fez com que eu me lembre dia após dia de como é bom ter alguém ao seu lado e se sentir amada, porém da mesma forma que fez eu rebobinar todos esses sentimentos, fez com que eu me mutilasse a cada dia lembrando-me que nunca mais poderei ter tudo isso.
Aquele dia nunca saíra da minha mente, dia 24 de maio, a hora?? Entre 12:20 e 12:50 mais ou menos. Tudo por causa de uma aposta do krl, e por mais que tenha me magoado, nada fez com que eu quisesse apagar isso da minha mente, eu nunca irei apagar.
Toda aquela galera me pressionando e pans, minha amiga falando comigo e depois com você, admito que ali na hora parecia tudo extremamente confuso, mas hoje é muito claro. Lembro de todo mundo zoando e brincando com o meu sapato, e eu me despedindo correndo de todo mundo, pois já estava atrasada, ai você me chamou e pediu. Cara, eu tava tão insegura e com tantas borboletas no estomago, que te abracei e me desculpei, e fui te dar um beijo na bochecha, mas você virou o rosto e se tornou um selinho, seguido de outros três e a gente ficou, na frente de mó galera, da nossa galera.
E tantas outras coisas aconteceram naquele dia, e pode crê que eu lembro de todas, mas não adiantaria eu citar, pois isso só me magoaria mais, e particularmente não quero isso. Mas o que eu quero sinceramente é ficar com você, poder segurar sua mão dia após dia, poder sentir seus braços em volta de mim, e de degustar de seus beijos todas as manhãs ao acordar.
Entretanto, tudo acabou, e sei que não tem mais volta. Mas ae, como diz meu querido Projota: “Eu queria terminar com a rima mais pesada, mas se eu não posso dizer que eu te amo, eu prefiro não dizer nada.”
Mas quer saber, foda-se, eu digo que te amo mesmo, pois eu não estaria mentindo.
Ei, eu te amo muito tá??
Beijos.
P.S.: Os elefantes nunca esquecem ’ –‘

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