quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Ela era só dela, e de mais ninguém

Ela tinha aquele andar solto que estagnava olhares admirados em si. Andava com segurança, e com aquele típico sorriso que desarmaria até o exercito americano, causando a derrota dos Aliados na Segunda Guerra Mundial. E por trás de toda sua marra ogra, tinha uma doçura única escondida naqueles olhos grandes  e amendoados.

Ela era cheia de traumas da infância, e era feita de medos e paranoias, que ninguém era capaz de entender, porém era sempre tão motivada pela sua coragem infindável.

Ela era tão única, e tão dela. Tão cheia de si, mas sempre permitindo tanto dos outros. Ela sorria, chorava, brincava e sonhava. Ela era toda do jeito que ela bem queria ser, sem ligar, nunca, para o que os outros pudessem dizer.

Mas o mais impressionante era a mini-revolução que ela podia ser, e era... Ela plantava e colhia amor por onde passava, e era isso que eu tanto amava nela. Não era o jeitinho meigo, a fala solta, por mais que isso ajudasse. Não eram seus passos firmes, ou seus beijos quentes, por mais que isso também me encantasse. Eu amava ela, por ela ser sempre ela, sem ligar para ninguém, nem mesmo para mim. Eu amava aquela garota, pelo fato de ela ter plantado em mim, o que eu jamais imaginei colher um dia.


Emeli Louise

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